quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Alckmin apresenta monotrilho


Por Nilton Fukuda | Estadão

O governo de São Paulo apresentou ontem o primeiro trem do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, que interligará as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes, com a expectativa de reduzir o tempo de viagem de 2 horas para 50 minutos. 

Presente na vistoria ao trem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) destacou que se trata do "maior monotrilho do mundo".


"Esse é o primeiro monotrilho brasileiro, o primeiro fabricado no Brasil e o maior monotrilho do mundo", disse Alckmin. O monotrilho poderá transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido (capacidade projetada). 

De acordo com o governo, essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.

"Ele tem capacidade para mil passageiros e equivale a 15 ônibus, ou seja, vamos tirar 15 ônibus das ruas", detalhou o governador. Cada composição é formada por sete carros, com 86 metros de comprimento por 3,15 metros de largura, e capacidade para transportar mais de mil passageiros por viagem.

Os trens contam com sistema de ar-condicionado, interligação entre carros, operação automática (sem a necessidade de operador no veículo) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real.

"É um grande ganho para a população: transporte de qualidade, de alta capacidade, rápido, direto, com conforto, com segurança e alta tecnologia", disse Alckmin.

Prevista para começar a operar em janeiro , a Linha 15-Prata inicialmente vai funcionar apenas com duas estações: Vila Prudente e Oratório, na zona leste. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Minas Gerais deve ganhar novo trem turístico

Por Marcelo Fraga | Facebook

Um novo trem turístico deve começar a percorrer os trilhos das ferrovias de Minas Gerais nos próximos meses. Pelo menos esse é o objetivo da ONG Amigos do Trem, que prevê a implantação de um trecho entre as cidades de Barbacena e Santos Dumont, na região da Zona da Mata. O estado conta, atualmente, com cinco passeios turísticos de trem: BH a Vitória (ES), São João del Rei a Tiradentes, Ouro Preto a Mariana, Passa Quatro a Coronel Fulgência e São Lourenço a Soledade de Minas. O novo trecho turístico deve se chamar Trem de Turismo Expresso Pai da Aviação.

De acordo com Paulo Henrique Nascimento, presidente da organização, para o trem começar a circular é precisamos fechar um acordo com a MRS Logística, empresa que administra a ferrovia. "Cumprimos todos os requisitos técnicos e legais, então já temos autorização para funcionar. Estamos aguardando a concessionária", explica.

Por sua vez, a MRS alega que, para liberar as operações, existem questões comerciais que precisam ser avaliadas, além de serem necessários cuidados com a segurança dos passageiros. "Não é uma operação corriqueira, precisamos conduzir o projeto com o máximo de rigor, especialmente por se tratar de algo que envolve o transporte de pessoas”, informa a empresa, por meio de sua assessoria de comunicação.

O presidente da Amigos do Trem argumenta que o projeto beneficiará a população da região, já que, com a implantação do trem, serão estimuladas a produção artesanal e a rede hoteleira. Ainda segundo Henrique Nascimento, a previsão é que sejam gerados, no mínimo, 16 empregos diretos e 48 indiretos. "Teremos, aqui, uma cadeia produtiva, valorizando o patrimônio público ferroviário e contribuindo com a cultura de Minas Gerais". A expectativa da ONG é que sejam transportados 30 mil passageiros por ano, no trecho ferroviário que pode se tornar o maior do setor turístico do estado.

Locomotiva

Caso o impasse seja resolvido, a locomotiva que será utilizada no percurso entre Barbacena e Santos Dumont será a Litorina, que de acordo com a ONG Amigos do Trem, é um modelo único em Minas Gerais. Esse tipo de veículo ferroviário, geralmente movido a diesel, tem como diferencial dos trens convencionais sua composição, que é formada por vagão único, que inclui a máquina e os passageiros.

Passageiros de 60 anos vão viajar de graça em SP

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou, terça à tarde, a lei que iguala em 60 anos a idade mínima limite para os idosos usarem Metrô, trens da CPTM e os ônibus metropolitanos sem pagar nada.

Atualmente, somente as mulheres  de 60 anos ou mais tinham direito a gratuidade no transporte sobre trilhos e nos coletivos da região metropolitana, de responsabilidade do governo estadual. Os homens só conseguiam entrar no sistema de graça quando completavam 65 anos.

A ideia de igualar as idades para que todas as pessoas com mais de 60 anos pudessem usufruir do direito foi do deputado estadual Campos Machado (PTB) e aprovada pela Assembleia no final de setembro.

Agora,  ele aguarda somente a regulamentação da lei por parte do governo estadual, o que deve acontecer em, no máximo, 180 dias – a previsão é que isso demore 90 dias. Segundo o parlamentar, cerca de 700 mil pessoas vão ser beneficiadas diariamente na capital e região metropolitana após a mudança nas regras.

A Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos poderá pedir um cadastro prévio dos interessados e, depois,   conceder um bilhete especial para os idosos ou simplesmente pedir a apresentação de um documento oficial com foto para autorizar o embarque sem custos.

“Essa é a maior conquista dos aposentados nos últimos 20 anos”, disse ontem Campos, após ser avisado pelo governador da sanção da lei. “Entre 600 mil a 700 mil pessoas vão usar o transporte sem pagar nada todos os dias. É  um grande benefício”, continuou.

O governo não divulgou na terça qual o impacto financeiro da medida. Para o presidente da Federação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Estado de São Paulo, Antonio Alves da Silva, a igualdade das idades para gratuidade no transporte público era uma  luta antiga. “Realmente estou muito emocionado porque lutávamos por isso há muito tempo. É um grande ganho porque em todos os estados do Brasil isso já acontecia e só aqui estava travado”, explica. 

Ele ressalta ainda que muitos idosos com mais de 60 anos, a grande parte aposentados que vive com um salário mínimo, não podiam, por falta de dinheiro, ir inclusive a médicos porque os R$ 6 das passagens (ida e volta) pesavam no orçamento no final do mês. 

“Só quem vive com o salário contado sabe como a realidade é dura. É uma economia muito grande. Após a regulamentação da lei, eles vão poder passear mais também, usar o Metrô, a CPTM.”

terça-feira, 29 de outubro de 2013

ABIFER recebe abaixo-assinado para construção de SENAI ferroviário

Objetivando fortalecer o pedido da vinda do SENAI Ferroviário ao nosso Município, o vereador Cleuzer Marques de Lima, o John Lenon (PT), recebeu em seu gabinete o Presidente da ABIFER (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária) ? Vicente Abate, na tarde desta segunda-feira (21 de outubro). 

O vereador entregou ao representante da ABIFER um abaixo-assinado com 1.500 assinaturas, que também já foi entregue, mês passado, ao presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf e também ao Prefeito Antônio Meira. As assinaturas foram colhidas junto aos populares, onde o objetivo é a instalação de uma unidade do SENAI com mão de obra qualificada em Hortolândia, voltada à indústria ferroviária. 

Durante a reunião, o parlamentar frisou a importância da vinda de uma dessas unidades ao nosso município, já que Hortolândia hoje conta com dez grandes empresas ligadas ao transporte ferroviário, empregando 4 mil pessoas de forma direta. No entanto, a cidade não se beneficia desse meio de transporte para atender ao deslocamento dos munícipes, contando apenas com transporte ferroviário de cargas. 

John Lenon destacou ainda que a solução para desafogar o inchaço do tráfego de veículos automotivos seria a implementação de um sistema ferroviário abrangente, visto que Hortolândia atualmente é um grande pólo ferroviário nacional. 

“No entanto, diante de tudo isso, é essencial que Hortolândia possa contar com mão de obra qualificada, pois não adianta apenas investimentos e melhorias na malha ferroviária em nossa cidade e na região, se não tivermos investimento em mão de obra”, explicou o parlamentar à Vicente Abate. 

VLT, BRT e Trens Regionais 

Durante a reunião, Vicente Abate informou ao vereador que existem projetos para implantação do VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), do BRT ? em inglês ? (Bus Rapid Transit), que é um modelo de transporte coletivo de média capacidade que visa combinar faixas de circulação exclusivas, estações e ônibus de alta qualidade, para atingir o desempenho e qualidade de um sistema de metrô, com a simplicidade, flexibilidade e custo de um sistema de ônibus, e também de Trens Regionais em toda a região. 

A princípio, de acordo com Abate, o VLT seria implantado do centro de Campinas até o Aeroporto de Viracopos, e o sistema de BRT da Região do Campo Grande até a Região do Ouro Verde, em Campinas. Já os trens regionais, de acordo com ele, passarão por toda a região, o que oferecerá viagens mais rápidas, tempo de deslocamento menor, segurança aos usuários, tarifas mais baratas e menor agressão ao meio ambiente. 

“Estamos desenvolvendo e implantado a médio e curto prazo, melhorias na malha ferroviária de toda a região, mas vemos que Hortolândia tem um grande potencial para abrigar a instalação de uma unidade que oferecerá mão de obra qualificada para a indústria ferroviária, e quanto a isso, vamos ajudar no que for possível”, afirmou o presidente da ABIFER, ao final da reunião. 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Hortolândia

Entenda por que o monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos

Ampliar o transporte sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo o Mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de avenidas.

Um dos projetos, que foi internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com 18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.

A linha também será equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.

O Metrô utiliza ainda o sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Do Portal do Governo do Estado

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Até 2020 deve mais que dobrar número de passageiros transportadas pelo Metrô e CPTM

Quem anda de trem ou de Metrô na região Metropolitana de São Paulo sabe o aperto que é. Apesar disto, o usuário não deixa de usar o transporte sobre trilhos por que sabe que na maioria das vezes vai chegar em seu destino. Alguns ingredientes contribuem para essa sensação de lata de sardinha, como a falta de ramais, fruto de anos de falta de investimentos neste tipo de modal.

O sistema paulista transporta 7,2 milhões de usuários por dia, que representa mais de 70% dos deslocamentos na país neste tipo de transporte. Até 2020 este número deve aumentar: 16,5 milhões devem ser transportadas no Metrô e na CPTM. Em contrapartida o deslocamento por ônibus deve cair até 2020, de 9,8 milhões para 7,8 milhões.

Esta previsão é do próprio governo do estado, que prevê um investimento acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. A administração estadual afirma que sua prioridades é a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Além das obras de 4 linhas (4, 5, 15 e 17) o governo que começar até o ano que vem a extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e as linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Via Trolebus

Cadê o trem?

Antigos projetos de ferrovias que ligam Brasília a Luziânia e a Goiânia custam a sair do papel. Agora, a promessa é de que as obras comecem no segundo semestre do ano que vem

Em setembro último, o Partido Socialista do Brasil (PSB) entregou todos os cargos que ocupava no governo federal para seguir rumo próprio na disputa presidencial que se aproxima. Com isso, ministros e assessores socialistas deixaram a Esplanada. Entre eles, estava Marcelo Dourado, ex-chefe da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), responsável pelos projetos das ferrovias Brasília/Luziânia e Brasília/Anápolis/Goiânia, que preveem transporte de carga e passageiros. Em entrevista a Encontro Brasília, antes de saber que deixaria o posto, ao ser questionado sobre o andamento das obras, Marcelo alertou: “O transporte sobre trilhos é a solução para a mobilidade urbana. E essa tem de ser uma política de Estado, não de governo”.

A falta de planejamento e um intricado jogo político de interesses com certeza influenciam para que os trens, que ajudariam a desafogar o trânsito de Brasília e desenvolver a região, não saiam do papel. Anunciada no fim de 2011 com pompa e circunstância, com a presença dos governadores do DF, Agnelo Queiroz, e de Goiás, Marconi Perillo, a construção da Brasília/Luziânia é considerada fácil. Inaugurado em 1968, o trecho ferroviário já existe e faz, até hoje, transporte de carga. Contudo, desde 1990 o trem não leva e traz passageiros.

A obra é vista como relativamente simples porque a linha férrea já existe. Contudo, quase dois anos após o anúncio feito pelas autoridades, sequer foi divulgada a empresa que fará o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA). Dourado se exime da responsabilidade pelo atraso, mesmo tendo permanecido por mais de dois anos no cargo: “Tem muita gente que se diz preocupada com a população, mas é da boca para fora. Estão preocupados, na verdade, é com outra coisa. Vocês não imaginam a pressão que recebi para que as licitações não saíssem. Teve peixe grande que falou para eu cancelar tudo. Mas nunca faria isso”, dispara.

Ele também afirma que, por muito tempo, tentou incluir a ferrovia no PAC da Mobilidade, mas não conseguiu: “Enviei um caminhão de ofícios, solicitando a inclusão da Brasília/Luziânia no programa. Fizemos várias audiências públicas para discutir o tema e sei que 100% da população é a favor. Porém, mesmo com as ruas gritando por um melhor transporte público, ninguém atendeu meu pedido”. 

Divulgado quem fará o estudo, o passo seguinte é anunciar outra licitação para escolher quem vai operar a ferrovia. A previsão é de que as obras comecem em junho do ano que vem e beneficiem 600 mil pessoas. O percurso, que leva até três horas de carro em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos. Quatro vagões, com capacidade para 900 pessoas cada um, farão o trajeto várias vezes ao dia. Os investimentos não devem ultrapassar os R$ 160 milhões. Preço relativamente barato se comparado a outro projeto de mobilidade urbana, o BRT Corredor Eixo Sul, que percorrerá o equivalente à metade do trajeto – 40 km – e custará R$ 530 milhões.

A ideia do Brasília/Anápolis/Goiânia é antiga. Quando construiu Brasília, Juscelino Kubitschek havia previsto um trem para ligar as duas capitais. Também chamado de Expresso Pequi, ele é considerado estratégico para o desenvolvimento da região. Com 6 milhões de habitantes, a previsão é de que, em 15 anos, dobre o número de moradores no raio de 200 km em que estão as cidades contempladas, segundo estimativa do IBGE.

Diferentemente do outro trecho, o estudo de viabilidade deste já está sendo feito, e a previsão é de que as obras também comecem em meados do ano que vem. Orçado em R$ 700 milhões, a promessa é de que o trem chegue a 180 km/h e faça Brasília/Goiânia em 50 minutos. A parada em Anápolis promete alavancar a cidade. Segundo maior polo de fármacos do Brasil, Anápolis também é estratégica porque outra ferrovia está prevista para cortar a região, a Norte/Sul, e isso ajudaria no escoamento de grãos que vêm para o Centro-Oeste.

Anasário José da Silva veio para Brasília em 1970 para trabalhar na manutenção dos trilhos da Brasília/Luziânia. Ele mora, até hoje, à beira da estação Bernardo Sayão, assim como diversos colegas que se mudaram para a capital para trabalhar na ferrovia. “Minha vida e a de muitos que estão aqui são estreitamente ligada à ferrovia e, para nós, é uma tristeza vê-la parada. Ela poderia desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da região”, ressalta.

O engenheiro Antônio Rosa também se queixa do abandono da estação. “Não serve para nada. Só como ponto de encontro de drogados e mendigos”, diz. Ele se lembra da época em que a estação estava ativa: “Era muito melhor. Se voltasse a funcionar, as casas seriam valorizadas.” 

domingo, 27 de outubro de 2013

Estações de trem de SP ganham Wi-Fi gratuito

Seis estações de trem do Estado de São Paulo ganharão acesso gratuito à internet via sinal Wi-Fi. Palmeiras-Barra Funda, na linha 7, Osasco (8), Pinheiros (9), Santo André e Tamanduateí (ambas na 10) e Tatuapé (11) foram escolhidas, segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), devido à quantidade alta de passageiros.

Curiosamente, enquanto geralmente o usuário precisa se cadastrar para usufriur de internet em locais públicos, a CPTM escolheu fechar seu sinal com senha - é necessário digitar "cptm". A companhia também não divulgou a velocidade, disse apenas que ela suportará a demanda.

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E não se trata de uma medida permanente. Em entrevista ao Estadão, Sérgio de Carvalho Junior, gerente de relacionamento da CPTM, explicou que a internet gratuita durará apenas 15 dias, pois faz parte da campanha de cidadania "Gente que move São Paulo".

Entretanto, a campanha servirá como teste de viabilidade para, que sabe futuramente, a CPTM disponibilizar Wi-Fi gratuito de vez. Mas o gerente de relacionamento deixou claro que não haverá expansão neste momento.

A iniciativa é semelhante à lançada pela Prefeitura de São Paulo recentemente que pretente cobrir pontos importantes da cidade com rede livre.

sábado, 26 de outubro de 2013

Dilma anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade urbana em SP

Presidente levou o prefeito Fernando Haddad à cerimônia, um dia depois do desgaste pela aprovação do aumento do IPTU na capital paulista

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira investimento de 5,4 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para expansão do transporte público em São Paulo.

Pela primeira vez desde que decidiu destinar 50 bilhões de reais do PAC para mobilidade em meio às manifestações de junho, Dilma anunciou o investimento na sede do governo de São Paulo, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Dilma levou à cerimônia o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), que enfrenta desgaste após aprovar na noite desta quinta o aumento do IPTU. A elevação do imposto na capital terá forte custo político nas eleições de 2014, quando o PT tentará desalojar o PSDB do governo do estado.

Além disso, a presidente tem feito um esforço para se aproximar dos prefeitos no país, de olho em ampliar seu eleitorado - nesta quarta, inaugurou uma creche em Belo Horizonte (MG) - reduto do senador tucano Aécio Neves - e, nesta quinta, anunciou 13,5 bilhões de reais para obras municipais de saneamento e pavimentação.

"A gente tinha de pedir autorização ao FMI [para investir]. Por isso foi tão bom, não é governador, a gente ter pagado a dívida com o FMI [Fundo Monetário Internacional], que não supervisiona mais as nossas contas. Isso nos dá a possibilidade para que hoje, então, a gente possa chegar aqui e anunciar uma parceria com o governo do estado, de 5 bilhões e 400 milhões de reais", disse a presidente, em referência ao período em que o país era governado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso.

Esta foi a primeira vez também que Alckmin participou do anúncio de investimentos em transporte público ao lado da presidente desde junho, quando os protestos colocaram o tema na pauta do governo federal. O tucano não foi ao anúncio de 8 bilhões de reais para a prefeitura paulistana e de 2,1 bilhões de reais para prefeituras do ABC paulista, reduto eleitoral do PT na Grande São Paulo. Nas ocasiões, ambas em agosto, a maior parte dos recursos estava prevista para corredores de ônibus, feitos pelos municípios.

Na cerimônia, Alckmin citou a "parceria histórica com o governo federal" e aproveitou para lembrar a intenção de levar o metrô, uma de suas apostas para a reeleição, para as cidades governadas por petistas no ABC - o chamado cinturão vermelho ao redor da capital.

"Apesar de chamar transporte metropolitano, as linhas estão retidas na cidade de São Paulo. Pela primeira vez, o metrô vai sair da capital e será expandido ao ABC, saindo do Tamanduateí e passando por São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. Nós pretendemos abrir licitação para uma parceria público-privada o quanto antes", afirmou o governador.

Obras - Os recursos anunciados por Dilma serão usados para expansão da Linha 2 - Verde do Metrô, das linhas 9 - Esmeralda e 13 - Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - a última ligará a Zona Leste ao Aeroporto de Guarulhos. O dinheiro também será usado para reforma de dezenove estações da CPTM, que deverão atender às normas de acessibilidade após a modernização.

O investimento faz parte do pacote de 50 bilhões de reais em mobilidade urbana previstos pelo PAC 2. "Seria impossível para os estados e municípios tocarem obras sem o apoio do crédito barato e garantido do governo federal", disse a presidente em sua conta do Twitter antes do evento.

De acordo com o governo estadual, nesta etapa, a União deve arcar com 1,34 bilhão de reais e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar 1,5 bilhão de reais. Os outros 2,56 bilhões de reais serão complementados por fontes ainda não definidas.

“Iremos continuar financiando obras de mobilidade urbana, porque, sem isso, não sai obra de longo prazo no Brasil. O financiamento tem prazo de trinta anos, com cinco anos de carência e juros subsidiados”, afirmou a presidente. "As coisas são assim mesmo, os prefeitos colocam um pouco, o estado coloca um pouco e a gente coloca mais um pouco", completou.

Revista Veja

Supervia quer isolar linhas de trens com dinheiro do PAC

Isolamento da rede ajudaria a evitar acidentes e a aumentar a velocidade dos trens em determinados trechos

Por Larissa Kurka, do R7

A SuperVia, concessionária que administra o sistema ferroviário do Rio de Janeiro, quer realizar obras para cercar toda linha férrea com verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a fim de evitar acidentes e atropelamentos. Seus administradores entregaram um projeto à Presidência da República para que esta analise a possibilidade de arcar com as despesas.  

O interesse surgiu após liberação de R$ 2,5 bilhões para a construção da linha 3 do metrô na região metropolitana do Rio, entre São Gonçalo e Niterói. Os recursos, anunciados pela presidente Dilma Rousseff, integram o PAC.

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A SuperVia quer que as obras para segregação das vias também entrem no projeto, já que seria necessária a construção de viadutos. Isso porque, em muitos trechos da rede, há cruzamentos entre rodovias/ruas e a linha férrea. Para a concessionária, a medida ajudaria a evitar acidentes e a aumentar a velocidade dos trens. 

A concessionária também informou que, até a Copa de 2014, pretende reformar a estação Maracanã. Recentemente, as estações de Piedade, Quintino e Cascadura passaram por obras que as adequaram aos padrões internacionais de acessibilidade. O objetivo da SuperVia é reformar todas as estações até 2020.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Trem de Luxo

Com a Litorina de Luxo, o passeio de trem é uma incrível experiência do começo ao fim. Considerado o único trem de luxo do Brasil, os passageiros viajam pela Serra do Mar e pela maior área de Mata Atlântica preservada do país. O Great Brazil Express é composto por dois vagões, com apenas 22 lugares cada, tornando o ambiente bem exclusivo. A decoração também é especial, com charmosas mesas de madeira, poltronas e abajures, relembrando os tempos de ouro e glamour dos passeios de trem.

O atendimento também é diferenciado. Além do cafe-da-manhã a bordo, os comissários de bordo oferecem espumante a todos os passageiros no momento do embarque e ao longo da viagem vão apontando os locais mais bonitos e interessantes para quem deseja fotografar, além de contar curiosidades e histórias da região.

O passeio com a Litorina de Luxo dura aproximadamente 3 horas e meia, e sai apenas aos sábados e domingos, com embarque às 9h15. Outros dias da semana, apenas para grupos fechados  de no mínimo 10 pessoas.

Você pode encontrar mais detalhes sobre o passeio de trem de luxo e o desembarque em Morretes em nosso site!

Existem outros pacotes do passeio de trem até Morretes, além do Great Brazil Express. Confira as opções aqui. Porém, devido à exclusividade do passeio e suas vantagens, o trem de luxo acaba compensando quando comparamos os valores de outras categorias. Vale a pena comparar!

Você também pode encontrar mais informações sobre Morretes e região em nosso site, além de outras opções de passeio e hospedagem. Entre em contato com nossa equipe – (41)3232-1314 ou info@specialparana.com - para agendarmos seu passeio da melhor maneira possível!

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Devemos pensar no transporte como uma rede, diz vice-presidente do IAB


Ipea diz que pioraram os problemas com mobilidade urbana nos últimos anos. Para Pedro da Luz Moreira, é preciso investir nos modais de alta capacidade.

Levantamento divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu que os problemas com mobilidade urbana se agravaram nos últimos 20 anos e que as obras para melhorar o trânsito e o transporte coletivo não foram suficientes.

Segundo o estudo, essa situação pode piorar por causa do aumento de carros e motos, circulando principalmente nas cidades. Para o arquiteto e urbanista Pedro da Luz Moreira, vice-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), é preciso investir fortemente nos modais de alta capacidade, como trens e metros. Ele acredita que o transporte deveria ser subsidiado.

“A gente deve pensar no transporte não como uma linha, mas como uma rede que se autossustenta. Há um prejuízo imenso por causa desses problemas de mobilidade na cidade. A gente não pode mais continuar levando duas horas para chegar ao trabalho”, criticou o vice-presidente do IAB.

O mesmo levantamento apontou também que Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador se destacam entre as grandes cidades com o maior tempo médio de deslocamento de casa para o trabalho. Porto Alegre é a capital em que se gasta menos tempo no percurso. Ainda de acordo com a pesquisa, se levada em conta a totalidade da população brasileira urbana, 66% das pessoas gastam até meia hora para chegar ao trabalho.

Globo.com

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A segregação dos trens na área metropolitana de SP

Como mostramos em artigo anterior, pátios ferroviários tornam-se cada vez mais raros na área metropolitana de SP, pois se privilegiou o tráfego dos trens metropolitanos. Isso é medida acertada, mas incompleta, pois passageiros e cargas deveriam conviver. Bastam políticas e projetos corretos e investimentos adequados.

pouco que ainda existe no transporte ferroviário de cargas que atende a área da Capital refere-se a siderúrgicos e areia. Porém, a tendência é (até com apoio governamental) é que isso se restrinja cada vez mais.

Alguns dizem (repetindo o que escutam) que o Ferroanel é a solução para o transporte de cargas em São Paulo. Mas solução pra “quem”? Talvez seja solução para:

• A CPTM, que talvez se veja livre dos cargueiros que atravessam suas vias, interferindo na circulação de seus trens durante o dia e os trabalhos de manutenção à noite;

• As Operadoras (MRS e ALL) que poderão fazer seus trens circularem durante todo o dia fazendo o clássico percurso mina-porto (ou mina-siderúrgica) ou terminal de grãos-porto;

• As Empreiteiras que o construirão.

De resto, serão mais duas paralelas de aço como as que sobraram por todo o restante do Estado, atravessando cidades sem prestar qualquer outro serviço ou compensação. O Ferroanel não está sendo pensado para desafogar o tráfego ferroviário da área metropolitana simplesmente, mas sim uma obra para benefício somente das operadoras ferroviárias (e aí talvez resida a grande força política que vem motivando sua construção, já que a ideia é dos anos 50).

O Ferroanel não trará nenhum benefício para desafogar o trânsito das marginais e das entradas e saídas da cidade de São Paulo. Tudo que vem ou vai de caminhão vai continuar indo e vindo da mesma forma e não é possível que o transporte ferroviário não contribua em quase nada para as diversas cargas que chegam à cidade ou que saem dela.

Hoje a CPTM está expandindo sua linha 9 até Varginha, a uns 5 km além da estação terminal Grajaú. Varginha está a uns 5 km do Rodoanel Sul. Porém, o trecho original da Linha 9 após Grajaú até Evangelista de Souza (Alto da Serra) foi há vários anos inexplicavelmente retirado (ou desmanchado) sem se saber até hoje o responsável por isso e por qual razão.

Um terminal de cargas próximo ao Rodoanel poderia ser lá construído, após Varginha, sem interferir com os trens metropolitanos. Estaria, por causa da proximidade do Rodoanel, com acesso fácil a todas as rodovias e teria também fácil acesso à cidade de São Paulo e cidades da faixa sul, leste e oeste. Seria um terminal de cargas, ao qual convergiriam linhas de bitola larga e estreita. Porém, nada disso jamais foi pensado e, portanto, nos deixa claro que a motivação para a construção do Ferroanel não é algo pensado para facilitar o tráfego e o trânsito de veículos na área metropolitana, mas sim para as operadoras de carga terem maiores facilidades no tráfego de suas composições unitárias.

Assim, só me resta transcrever trecho do brilhante artigo do também colunista do Portogente, Frederico Bussinger, (Porto-Ferrovia – Aliança logística, urbana e ambiental), o qual tem temática semelhante a estes dois artigos que trataram de segregação de vias férreas para cargas. Ele brilhantemente resumiu tudo em poucas palavras:

“Sem pátios adequados é difícil, talvez impossível serem feitas operações ferroviárias e as integrações intermodais eficientes. Ou seja: Pode-se chegar ao paradoxo de se ter acessos ferroviários, trens passarem, mas sem uso efetivo. A Capital e outros municípios, tanto da Baixada Santista como da Região Metropolitana de SP, estão em fase de revisão de seus Planos Diretores. Trata-se de oportunidade preciosa para que seja reservado, e especificamente destinado para esse fim, aquilo que resta de grandes áreas junto às linhas ferroviárias: Conjuntos habitacionais (importantíssimos!), shopping centers... têm outras alternativas. Pátios ferroviários, é curial, só fazem sentido junto aos trilhos; certo? E ainda há áreas e/ou instalações ociosas, estrategicamente localizadas na RMSP, que poderiam se prestar a tanto. P.ex: na região da Av. Pres. Wilson (Ipiranga/Mooca), do Pari, Barra Funda, Lapa e Ceasa“.

Recado mais claro que esse para os que deveriam implantar políticas de transporte e logística nas áreas metropolitanas, impossível.

E aí só resta a pergunta: Interessa mesmo o transporte ferroviário como política de governo (em todas as instâncias) ou toda a política de transporte ferroviário deste país foi transferida às operadoras ferroviárias juntamente com os contratos de concessão do uso das vias, para que estas políticas visem apenas aos seus próprios interesses?

É o que nos parece.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Brasil pode ganhar quatro rotas de trens turísticos

A iniciativa é de um Grupo de Trabalho Ferroviário que reuniu interessados do setor para viabilizar rotas de trens turísticos em Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul



O país pode ganhar quatro trens turísticos ainda este ano. Este é o objetivo de um Grupo de trabalho Ferroviário que se reuniu na última semana no Ministério do Turismo. O grupo é formado por representantes do MTur, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Ministério dos Transportes, da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária e órgãos administrativos de diversos estados.

Um dos trens vai trafegar entre Barbacena (MG) e Santos Dumont (MG), o outro irá circular no município de Santa Maria (RS), um terceiro vai de São Carlos (SP) até a fazenda Conde do Pinhal (SP) e um quarto, percorre um trecho entre São Roque (SP) a Mairinque (SP).

O Brasil tem atualmente 33 trens turísticos em operação, todos na região Sul e Sudeste. Para o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz, o uso de trens para o turismo, “abre portas para novos investimentos e permite a criação e o fortalecimento de novos destinos e centros históricos brasileiros”.

Em Santa Maria, a 250 km de Porto Alegre, um projeto prevê a implantação de uma linha de trem que vai funcionar no próprio município, com 4 km de extensão. A proposta também inclui um centro de espetáculos ao longo da via e uma área com maquetes de trens para exposição. Ainda falta a construção de 1.200 metros de trilhos e reparos da locomotiva inglesa que pertence ao município.

Durante a reunião, o grupo decidiu que o próprio DNIT doaria os trilhos de materiais antigos que constam em seu patrimônio. Santa Maria passou a receber voos diretos de Porto Alegre, o que deve estimular ainda mais o turismo na região.

“Acredito no potencial dos trens turísticos e no charme que a atividade confere ao setor. Os trens geram emprego e renda e tem uma importância histórica, cultural e de preservação”, afirmou o diretor do Departamento de Produtos e Destinos, Marcelo Lima Costa.

Em Barbacena (MG), o Expresso Pai da Aviação, prevê a implantação de um trem que liga a cidade a Santos Dumont, com extensão de 43km. Em Barbacena, alguns trens transportavam os doentes mentais de um dos maiores hospitais psiquiátricos do país, daí a expressão mineira “trem de doido”. Já Santos Dumont é a cidade onde nasceu Santos Dumont – e cujo o antecessor foi um empreendedor das ferrovias.

Ainda não há acordo entre a concessionária que explora a ferrovia e a agência de Barbacena, dona da locomotiva. A concessionária, que transporta minério pela ferrovia, alegou falta de segurança no trecho para o transporte de pessoas.  O diretor do Departamento de Produtos e Destinos, Marcelo Lima Costa, alega que a empresa que transporta minério já usa a malha ferroviária.

Outro município de São Paulo que aposta no potencial ferroviário é São Roque (SP), conhecido pela produção de vinho e alcachofra. A prefeitura pretende revitalizar a Maria Fumaça para um trajeto de 22km, passando por São João Novo, Maylasky e Mairinque. Cerca de 90% do projeto já foi executado e duas locomotivas estão prontas.

Entretanto, segundo os responsáveis pela condução do projeto, as obras não começaram porque a concessionária ALL está com a documentação parada. O diretor Marcelo, do MTur, solicitou à prefeitura uma nota técnica para intervir junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regulamenta o setor.

No município de São Carlos (SP), um projeto deve colocar em operação a locomotiva 821, que vai de São Carlos até a Fazenda do Conde do Pinhal, nome do político ilustre do século 19, empresário e produtor de café. O trajeto passa por uma área de cerrado que pode ser usada para projetos educativos e também abrigará a primeira fábrica de dirigíveis do mundo.

Ainda faltam R$ 6 milhões para que o projeto seja viabilizado, incluindo a reforma da locomotiva, que pertence a prefeitura. “Estimamos que 43 municípios ao redor de São Carlos e 4,4 milhões de habitantes podem ser potenciais usuários do trem”, afirmou Geraldo Godoy da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, responsável pela revitalização de nove trens turísticos no país.

Surgiu

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Primeiros trilhos do VLT em Cuiabá são preparados para instalação

A primeira etapa dos trilhos que vão compor o Veículo Leve Sobre Trilhos ( VLT) já estão sendo preparados para a instalação. Na tarde da última quarta-feira (16.10), o governador Silval Barbosa e o secretário Extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, visitaram a área em Várzea Grande onde os trilhos são armazenados e recebem os acabamentos. Ao todo, o VLT terá 22.8 km de trilhos permanentes.

O governador comemorou o avanço na obras do VLT e afirmou que os trabalhos estão em ritmo acelerado. "...e podem ser feitos independente da chuva. Por isso estou confiante", avaliou. Segundo Mauricio Guimarães, estes são os primeiros trilhos do centro de manutenção do VLT. "Os trilhos da via permanente ainda estão para chegar ao Brasil. Tem muito trilho para chegar, isto é só o início. Daqui a alguns dias vamos receber os primeiros veículos que já estão no país", explicou.

Como o transporte será feito por meio rodoviário, serão necessárias 125 viagens de caminhão, entre o porto paranaense de Paranaguá e a Capital para trazer todos os trilhos. Os trilhos do VLT cuiabano já foram fabricados e serão de dois tipos: “grooved”, produzidos na Polônia, e “vignole”, da Espanha. Ao todo, foram fabricados 90 km de trilhos “grooved”, que serão instalados nos 22,2 km de trajeto do VLT. Já os trilhos “vignole” serão implementados apenas no Centro de Manutenção e pátio de estacionamento do VLT (antiga Vila Militar, em Várzea Grande).

CenárioMT

domingo, 20 de outubro de 2013

Com metrô/RS será possível percorrer 10,3 quilômetros em 18 minutos

Já imaginou percorrer a distância do Triângulo da Assis Brasil ao Centro de Porto Alegre em cerca de 18 minutos? Para percorrer o trajeto de cerca de 10,3 quilômetros, os condutores demoram, em média, nos horários de pico, cerca de uma hora e meia. Além da economia de tempo, junte ainda alguns ingredientes como acessibilidade, conforto, segurança e disponibilidade de horários. Esta poderá ser a realidade dos usuários do metrô de Porto Alegre em 2020, quando a Prefeitura estima que o projeto esteja concluído. Mesmo extremamente atrasado, se comparado a outras capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, e países, como Espanha, Canadá e China, o metrô representará um ganho considerável à qualidade de vida da população.

Esse, porém, é apenas o traçado inicial, que já foi alterado diversas vezes nos últimos 16 anos de discussões sobre a possibilidade de implantação do metrô. A questão é que, atualmente, há muito pouco definido, além é claro dos recursos destinados para o empreendimento, que totalizam R$ 4,8 bilhões, resultantes de parceria da União, governo do Estado, Prefeitura e da iniciativa privada, e o trajeto.

Pela proposta, está definida a mudança no Triângulo. Nele estará o início do metrô e também onde os ônibus dos bairros (chamados de alimentadores) vão parar para embarque e desembarque de passageiros. A mudança vai afetar dezenas de linhas de ônibus da zona Norte que, diariamente, asseguram o transporte até a área central. A projeção é de que 960 viagens diárias de ônibus deixem de chegar ao Centro. Para dar conta de um volume de 325 mil passageiros diariamente, o metrô prevê intervalo entre as viagens, no horário de pico, de 2,5 minutos e para isso serão utilizados 18 trens e mais três composições. 

No percurso, haverá preliminarmente 10 estações de embarque e desembarque, concentradas nos pontos de maior fluxo e ainda sem endereço fixo. Para a construção, serão necessárias, provavelmente, mudanças que incluem a desapropriação de casas e estabelecimentos comerciais. Para isso, a prefeitura já destinou R$ 195 milhões.

Outra certeza é o grande impacto urbanístico que o projeto vai trazer à zona Norte. O principal deles será a eliminação dos corredores de ônibus das avenidas Assis Brasil e Farrapos, uma vez que a circulação neste trecho será feita por metrô. O presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, ressalta que as mudanças pautarão debates futuros. “Em algum momento terá que ser aberto ums discussão com a população para definir a utilização deste espaço, que representa cerca de três faixas de trânsito”, assinala.

O prefeito José Fortunati não descarta o uso da via para áreas de lazer e ciclofaixas. “O certo é que não existirão corredores nestes trechos”, diz. Se o metrô vai eliminar as faixas exclusivas de ônibus, vai criá-las no sentido que foi encurtado do projeto anterior, entre o Triângulo da Assis Brasil e a sede da Fiergs, próximo a Freeway. Para organizar melhor o trânsito, serão instalados corredores de ônibus. A questão tarifária também está acertada. O metrô estará interligado ao transporte coletivo, com tarifa única. Na prática, quem vier de um bairro no extremo da zona Norte, precisará pegar um ônibus até o terminal e lá embarcar no metrô até o Centro. A viagem será paga com tarifa única.

Jornal Correio do Povo

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Vereador Lorival questiona se política de mobilidade urbana está sendo cumprida no município

O vereador Lorival Messias de Oliveira (PROS) apresentou, na sessão desta terça-feira (8/10), requerimento questionando se a Prefeitura está cumprindo a Lei Federal que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Uma das obrigações previstas na legislação é a necessidade de os munícipios com mais de 20 mil habitantes elaborarem Planos Diretores. Segundo o vereador, o não cumprimento do previsto na lei pode acarretar na perda de repasses de recursos da União destinados à mobilidade.

Lorival explicou que a lei estabelece o desestímulo ao uso do automóvel, as melhorias do transporte coletivo, o estímulo ao transporte não motorizado e a integração entre o uso do solo e dos transportes.

No requerimento, o vereador pergunta que medidas o município está adotando para atender à lei e se no Plano Diretor estão previstas ações para a volta do trem de passageiros à cidade.

O retorno do transporte ferroviário de passageiros é reivindicação antiga do vereador Lorival. Em agosto, ele - juntamente com autoridades da região - lançaram a “Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí”.  O objetivo é fazer com que o grupo, que luta pela volta do trem, tenha representatividade junto aos Governos Federal e Estadual.

Em reunião realizada no último dia 4, na Câmara de Louveira, a Frente Parlamentar já orientou os municípios da região a adequarem seus respectivos planos diretores e peças orçamentárias de acordo com as diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Mobilidade Urbana.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Frente Parlamentar para regresso do trem orienta municípios a adequarem plano diretor


Encontro reuniu representantes dos poderes Executivo e Legislativo dos municípios de Louveira, Vinhedo, Valinhos, Jundiaí e Campinas; Próxima reunião acontece em Vinhedo no dia 29 de novembro  

A importância de prever desde já o regresso do trem de passageiros nos municípios que compõem as regiões de Campinas e Jundiaí foi debatida na reunião da Frente Parlamentar Mista, realizada nesta sexta-feira, 4, na Câmara de Louveira.

O movimento, que defende a extensão do trem da CPTM de Jundiaí a Campinas, passando pelos municípios de Louveira, Vinhedo e Valinhos, cobrou empenho dos vereadores e representantes do Poder Executivo presentes para adequarem seus planos diretores e peças orçamentárias como o Plano Plurianual (PPA) 2013-2016, de acordo com as diretrizes estabelecidas na Lei 12.587/12 – Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Segundo a legislação, as cidades são obrigadas, em até três anos, a incluírem em seus planos diretores a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do município, sob pena de não receberem nenhum tipo de auxílio federal para projetos de mobilidade urbana. “Precisamos chamar a atenção das câmaras municipais para as ações que devem ser feitas nos municípios para o retorno do trem. Não adianta o trem chegar e as cidades não estarem preparadas. Cabe a nós fazer essa cobrança”, alardeou o coordenador da Frente, o vereador de Valinhos e presidente da Câmara Municipal, Lorival Messias de Oliveira (PROS).

Lorival também chamou a atenção dos prefeitos para que respondam ao questionário enviado pela CPTM, solicitando informações dos municípios. Esse questionário tem a função de auxiliar o estudo que está sendo feito pelo governo estadual para avaliar a viabilidade de implantar o trem na região. Segundo ele, apenas Paulínia e Valinhos haviam entregado o documento.

As autoridades ainda puderam conhecer a experiência realizada no município de Jundiaí com a adequação do Plano Diretor, prevendo investimentos em mobilidade urbana para retomada do trem expresso e para interligação com a região, a partir da explanação do diretor do Departamento de Logística e Infraestrutura do CIESP Jundiaí, Gilson Pichioli que é também Diretor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Como resultado da reunião, um modelo de documento foi entregue a todas as autoridades para serem apreciados pelos poderes Executivo e Legislativo, com sugestões de emendas e medidas a serem propostas no Plano Diretor, prevendo: questões hídricas e saneamento; segurança; integração entre os PPA’s municipais com o PPA federal; criação de frentes para viabilizar convênios entre o Aglomerado Urbano e Jundiaí e a Região Metropolitana de Campinas; entre outras ações.

A próxima reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Transporte Ferroviário de Passageiros das Regiões de Campinas e Jundiaí acontece na Câmara de Vinhedo no dia 29 de novembro às 19h. Os encontros são abertos a população.