segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Crea-MG aponta metrô e monotrilho como opções ideiais para a Grande BH

Monotrilho é apontado como a opção mais viável para o trajeto entre a capital e pelo menos três cidades vizinhas: Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Ibirité; já em Contagem e Betim, metrô seria alternativa adequada
 

Por Aline Lourenço

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) apresentou, na tarde da última quinta-feira (19), um diagnóstico sobre as melhores opções de transporte para resolver os problemas no trânsito da região metropolitana de Belo Horizonte.

O monotrilho é apontado como a opção mais viável para o trajeto entre a capital e pelo menos três cidades vizinhas: Ribeirão das Neves, que também poderia optar pelo BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus), Santa Luzia e Ibirité, cujas características de fluxo também poderiam se adaptar ao metrô. Já a solução para Contagem e Betim, de onde partem mais de 485 mil veículos todos os dias em direção à capital, seria o metrô.

As opções foram indicadas com base na capacidade para transportar passageiros que cada modalidade tem e o número de viagens realizadas diariamente, conforme apontada pela pesquisa Origem Destino, apresentada nessa quarta-feira (18), pelo secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira.

A pesquisa apontou que 30,8% dos moradores da região metropolitana usam, hoje, carro ou moto para se locomover, contra 31,4% que optam pelo transporte de massa. Em 2002, esses índices eram de 18,2% e 44,2%, respectivamente. "Se o crescimento continuar neste ritmo, na próxima década o tráfego na capital e região metropolitana entrará em colapso", avalia o coordenador da Câmara Temática de Mobilidade Urbana do Crea-MG, Oswaldo Dehon.

Ainda para Dehon, as cinco cidades da região metropolitana demandam atualmente sistemas de alta e média complexidade e, por isso, precisam investir em outras modalidades que não seja a ampliação da oferta de linhas de ônibus que seguem em direção à capital. Diariamente, mais de 169 mil viagens são realizadas entre Ribeirão das Neves e Belo Horizonte, já em Santa Luzia, o fluxo é de 234.755 veículos em direção à capital. Em Ibirité, o número de viagens por dia chega a 301.861.

A partir de 2014, o Crea-MG irá avaliar os melhores trajetos e vias de cada cidade que poderiam receber as modalidades de transportes apresentadas nesta quinta-feira.

Jornal O tempo - MG

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